v. 7 n. 2 (2022): Aguas, antropologías y los ciclos hidro-sociales
Dossier

Conflictos del agua y del territorio en Laguna del Cisne (Canelones, Uruguay):: proyectos hidrosociales en disputa

Natalia Dias Tadeu
Unidad Multidisciplinaria - Facultad de Ciencias Sociales - UDELAR
Micaela Trimble
Instituto Sudamericano para Estudios sobre Resiliencia y Sostenibilidad
Gabriel Giordano
Instituto Sudamericano para Estudios sobre Resiliencia y Sostenibilidad
Pedro Henrique Campello Torres
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo

Publicado 2023-05-15

Como Citar

Dias Tadeu, N., Trimble, M. ., Giordano, G., & Campello Torres, P. H. . (2023). Conflictos del agua y del territorio en Laguna del Cisne (Canelones, Uruguay):: proyectos hidrosociales en disputa. Revista Uruguaya De Antropología Y Etnografía, 7(2). https://doi.org/10.29112/ruae.v7i2.1648

Resumo

No Uruguai, assim como em outros países da América Latina, instituições, normas e políticas hídricas são formadas e transformadas em contextos históricos semelhantes de pressões internas e externas, muitas vezes contraditórias e dirigidas a objetivos diferentes, no sentido de uma maior descentralização, participação social e integração entre setores (água, saneamento, uso do solo, etc.). No caso uruguaio, onde os modelos de governança hídrica estão em transição desde o início dos anos 2000, buscamos analisar o processo de problematização da questão hídrica e as crises hídricas, com foco na disputa entre diferentes projetos hidrossociais materializados e não materializados, bem como as estratégias utilizadas por diferentes grupos de atores para manter relações hierárquicas e, consequentemente, de poder sobre a água e o território. Com base no estudo de caso de Laguna del Cisne (Canelones, Uruguai), analisamos o processo de construção social de duas crises hídricas associadas à noção de escassez hídrica (em qualidade e quantidade) e sua relação com projetos hidrossociais que divergem entre si, assim como suas implicações para a água, território e relações hidrossociais. A partir disso, é possível entender como, em contextos de crise, o processo decisório é centralizado nas instituições do Estado em nível nacional, por meio de escalas estrategicamente articuladas, a fim de atender aos interesses de determinados grupos de atores, apesar da existência de espaços participativos como as comissões de bacia.

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