v. 6 n. 2 (2021): Trabajo animal, trabajo humano
Dossier

O controle do risco na zooterapia: : cooperação, confiança e modelação do ser vivo em uma técnica de trabalho

pdf (Español (España))
  • Ivana dos Santos Teixeira
Ivana dos Santos Teixeira
Maria Pirene dos Santos
DOI: https://doi.org/10.29112/ruae.v6i2.997

Publicado 2021-12-20

Palavras-chave

  • técnica, agência de não-humanos, zooterapia, controle do risco

Como Citar

dos Santos Teixeira, I. (2021). O controle do risco na zooterapia: : cooperação, confiança e modelação do ser vivo em uma técnica de trabalho. Revista Uruguaya De Antropología Y Etnografía, 6(2). https://doi.org/10.29112/ruae.v6i2.997

Copyright (c) 2021 Ivana dos Santos Teixeira

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Crossref
Scopus
Google Scholar
Europe PMC

Resumo

A zooterapia é uma manifestação contemporânea, podendo ser considerada como técnica terapêutica no sistema médico ocidental. Seu processo de reconhecimento como atividade profissional tem sido marcado por novas regras e exigências e, dentre essas, o controle de riscos que têm sido associados à essa prática. Considerando tais ações, esse trabalho investiga os modos pelos quais a percepção do risco tem mobilizado os profissionais, os animais e as instituições da zooterapia, assim como, aborda a profissionalização deste tipo de intervenção. Utilizamos uma abordagem calcada na prática e na objetivação do modo de fazer, com observação participante em diferentes associações de zooterapia. A análise dos dados foi guiada pelas premissas da antropologia da técnica que dá luz às ações envolvidas em diferentes processos da vida humana em diálogo com o meio. Através de saberes, habilidades e atitudes tecnicamente orientadas, os envolvidos racionalizam os perigos de sua rotina de trabalho cultivando disposições corporais e emocionais que assegurem a permanência da técnica nesse universo.

pdf (Español (España))

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

  1. Canguilhem, G. (1951/1992). La connaissance de la vie. Paris: Vrin.
  2. Chandler, C. K. (2005). Animal Assisted therapy in counseling. 2.ª ed. New York: Routledge.
  3. Costa Neto, E. M. (1999). Barata é um santo remédio: introduçã o à zooterapia popular no estado da Bahia. Feira
  4. de Santana: uefs.
  5. Costa Neto, E. M. (2006). Os moluscos na zooterapia: medicina tradicional e importância clínicofarmacológica.
  6. Biotemas, 19(3), 7178.
  7. Disponível em <https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/
  8. view/21177/19158>.
  9. Descola, P. (2005). Pardelà
  10. nature et culture. Paris: Gallimard.
  11. DeMello, M. (2012). Animals and Society: An Introduction to Human-Animal Studies. New York: Columbia
  12. University Press.
  13. Dotti, J. (2005). Terapia e Animais. São Paulo: Noética.
  14. European Society for Animal Therapy (ESAAT) (2010). Principles for Animal-Assisted Work with Domestic
  15. Animals and Pets. Viena: esaat. Disponível em <https://www.en.esaat.org/fileadmin/_migrated/
  16. content_uploads/esaat_principles.pdf>.
  17. Ferret, C. (2006). Techniques iakoutes aux confins de la civilization altaïque du cheval. Contribution à une
  18. anthropologie de l’action (Thèse de doctorat en anthropologie sociale et ethnologie). ehess, París.
  19. Ferret, C. (2012). Vers une anthropologie de l’action. André-Georges Haudricourt et l’efficacité technique.
  20. L’Homme, 202, 113-140. https://doi.org/10.4000/lhomme.23041
  21. Fine, A. H. (2010). Handbook on Animal – Assisted Therapy. Theoretical Foundations and Guidelines for Practice. 3.ª
  22. ed. Londres: Academic Press-Elsevier.
  23. Fuchs, H. (1987). O animal em casa: em estudo no sentido de des-velar o significado psicológico do animal de estimaçã o
  24. (Tese de doutorado). Instituto de Psicologia, Curso de Pós-Graduaçã o em Psicologia, usp. Disponível em
  25. <https://teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-27042018-151119/pt-br.php>.
  26. Grandgeorge, M.. e Hausberger, M. (2011). Humananimal relationships: from daily life to animal assisted
  27. therapies. Ann Istitute Super Sanità, 47(4), 397-408.
  28. Greimas, A. J., e Courtés, J. (1979). Sémiotique. Dictionnaire raisonné de la théorie du langage. París: Hachette.
  29. Haudricourt, A.-G. (1962). Domestication des animaux, culture des plantes et traitement d’autrui. L’Homme, 2(1),
  30. -50.
  31. Heredia, J. M. (2011). Etología animal, ontología y biopolítica en Jakob von Uexküll. Filosofia e História da Biologia,
  32. (1), 6986. Disponível em <http://www.abfhib.org/FHB/FHB-06-1/FHB-6-1-05.html>.
  33. Ingold, T. (1994). What is an animal? Londres: Routledge.
  34. Ingold, T. (1998). Humanidade e animalidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 28. Disponível em
  35. www.biolinguagem.com/inuma/INGOLD%201994%20humanidade%20e%20animalidade.pdf>.
  36. Ingold, T. (2000). The Perception of the Environment: Essays in Livelihood, Dwelling and Skill. Londres: Routledge.
  37. Ingold, T. (2007). Lines: A Brief History. Londres: Routledge.
  38. Lestel, D. (2004). L’Animal singulier. Paris: Éditions du Seuil.
  39. Levinson, B. (1969). Pet Oriented Child Psychotherapy. Springfield, Ill.: Charles C. Thomas, publisher.
  40. Matuszek, S. (2010). Animal facilitated Therapy in Various Patient Populations. Systematic Literature Review. Holist
  41. Nurs Pract, 24(4), 187-203. Disponível em <https://journals.lww.com/hnpjournal/fulltext/2010/07000/
  42. Animal_Facilitated_Therapy_in_Various_Patient.3.aspx>.
  43. Murthy, R., Bearman, G., Brown, S., Bryant, K., Chinn, R., Hewlett, A., … Weber, D. (2015). Animals in Healthcare
  44. Facilities: Recommendations to Minimize Potential Risks. Infection Control & Hospital Epidemiology, 36(5),