v. 6 n. 1 (2021): Lo normal y lo anormal...Normatividades en disputa
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Pátria ou incêndio. Análise discursiva de Carta Aberta sobre incêndios nas ilhas do Delta do Paraná (ano 2020)

Francisco Preiti
Facultad de Humanidades y Artes, Universidad Nacional de Rosario
Bio

Publicado 2021-07-07

Palavras-chave

  • Ecología Política,
  • Análisis del Discurso,
  • Comunicación ambiental,
  • Ethos,
  • Movilizaciones socioambientales
  • Political Ecology,
  • Discourse Analysis,
  • Environmental communication,
  • Ethos,
  • Socio-environmental mobilizations
  • Ecologia Política,
  • Análise do Discurso,
  • Comunicação ambiental,
  • Ethos,
  • Mobilizações socioambientais

Como Citar

Preiti, F. (2021). Pátria ou incêndio. Análise discursiva de Carta Aberta sobre incêndios nas ilhas do Delta do Paraná (ano 2020). Revista Uruguaya De Antropología Y Etnografía, 6(1), 89–98. https://doi.org/10.29112/ruae.v6i1.1243

Resumo

Este artigo nos convida a abordar os problemas sociais que os incêndios suscitaram no Delta
do Paraná ao longo do segundo semestre de 2020 e que ocuparam principalmente a jurisdição
da Província de Entre Ríos, Argentina, mas que afetaram a Cidade de Rosário, ocasionando a
implantação de uma grande mídia de massa, mobilizações sociais e governamentais, intervenções e medidas legais e criminais, em torno da referência “incêndio nas ilhas”. Nosso objetivo é
desenvolver análises discursivas nos posicionando em algumas perspectivas da Escola Francesa
de Análise do Discurso (Amossy, 2016, 2017; Maingueneau, 2010). Aqui selecionamos e interpretamos uma “Carta Aberta ao Senhor Presidente Alberto Fernández” por meio da qual foi denunciada a situação de “queimadas nas ilhas”, ao mesmo tempo em que foi amplamente divulgada e apoiada através da plataforma change.org, e nela aplicamos uma série de categorias de Análise do Discurso como “discurso polêmico”, “contra-destinatários” e “ethos”. Ou seja, partindo dos conceitos da retórica clássica, retomados pela Escola Francesa de Análise do Discurso, empreendemos a interpretação da Carta Aberta à luz de tais categorias. Por fim, abrimos a discussão com as seguintes questões: se a reivindicação expressa na Carta Aberta invoca o planejamento e a governança sobre o território, constitui um ato político ou policial (Rancière, 2000)? Que outras formas de gestão democrática podem ser realizadas diante desse conflito socioambiental? 

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Referências

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