Familiar, paisaje, cyborg: imaginarios de vacunos en la prensa gráfica del sector agropecuario argentino (1969-2021)
Publicado 2021-12-20
Como Citar
Copyright (c) 2021 Sofía Ambrogi, Cecilia Argañaraz
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Resumo
A produção de gado é uma das atividades mais antigas e significativas da história argentina. Animais líderes da economia nacional, ocupam lugar de destaque na imprensa gráfica de associações técnicas do setor agrícola, o que abre uma série de questionamentos sobre a história das "vacas" em imagens.
Considerando que as representações visuais andam de mãos dadas com a produção e reprodução de visões de mundo e com elas de modos de estar no mundo, nos propomos a analisar graficamente os modos de ser-esvaziar, no período 1969-2021. Trabalharemos em uma seleção de números do CREA, revista da Associação Argentina de Consórcios Regionais de Experimentação Agropecuária (AACREA).
O período escolhido é marcado por um processo de inovação biotecnológica que é particularmente interessante para nos perguntarmos o que acontece com os corpos dos animais, as cadeias de seres e objetos necessários para "fazer carne" e de que forma essas transformações encontram uma linguagem gráfica de expressão que , como levantaremos, às vezes antecede sua concretização material.
Propomos traçar o que acontece com o imaginário e as imagens das "vacas" a partir da configuração local da revolução verde. Prestaremos especial atenção à crescente industrialização e ao avanço da biotecnologia como elementos transformadores dos corpos bovinos e sua ação nos circuitos produtivos. Pretendemos que este trabalho contribua para a compreensão das vacas como seres múltiplos, que participam de várias redes de relações com humanos, objetos e outros não humanos. Seres que trabalham e são trabalhados, produzem e são produzidos.
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Referências
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