v. 10 n. 1 (2025): Salud y religión: articulaciones, tensiones y desafíos
Artículos libres

Pistas de reflexão teóricas sócio- antropológicas acerca das relações entre esporte (futebol) e religião. O caso brasileiro.

CLAUDE PETROGNANI
Università degli Studi di Genova (UNIGE)

Publicado 2025-05-29

Como Citar

PETROGNANI, C. (2025). Pistas de reflexão teóricas sócio- antropológicas acerca das relações entre esporte (futebol) e religião. O caso brasileiro . Revista Uruguaya De Antropología Y Etnografía, 10(1). https://doi.org/10.29112/ruae.v10i1.2423

Resumo

Este texto procura refletir sobre as possíveis sinergias interpretativas e as perspectivas teóricas sociológicas e antropológicas entre esporte, mais especificamente o futebol, e religião.

A interrogação da relação entre esporte (futebol) e religião quer relançar a necessária contribuição e “imbricação” entre diferentes paradigmas disciplinares, o que significará, metodologicamente e simbolicamente, “operar no limiar da antropologia”.

Num primeiro momento, serão analisadas as principais perspectivas teóricas da antropologia e sociologia no debate entre esporte e religião: a saber, a perspectiva weberiana, marxista, simbólico-ritualística e durkheimiana. Em particular, será focalizada a atenção sobre o futebol, a “Surrogate Religion?.

Em seguida, avançaremos algumas considerações entorno desta controversa relação, focando a nossa atenção, mais detalhadamente, no caso do futebol brasileiro, entorno das relações entre futebol e o campo evangélico em função da vasta e crescente visibilidade que hoje, este setor religioso, alcançou na sociedade e, em particular, no campo futebolístico no Brasil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

  1. Aubert, N. (2011). La Société Hyper moderne, l’Individu Hyper moderne : Ruptures et contradictions. Troisième séminaire AFAPP.
  2. L’accompagnement des processus de construction identitaire : l’apport de la sociologie. http://www.afapp.org/images/docs/110530%20Nicole%20Aubert(2).pdf
  3. Augé, M. (1982). Football. De l’histoire social à anthropologie religieuse. Le Débat, v. 2, n. 19, 59-67.
  4. Barba, B. (2007). Un antropologo nel pallone. Roma: Meltemi.
  5. Berger, P. (1971[I ed. 1967]). La religion dans la conscience moderne. Paris: Centurion.
  6. Bobineau, O. (2011). La troisième modernité, ou « l'individualisme confinitaire ». SociologieS, Théories et Recherches. http://sociologies.revues.org/3536
  7. Bodin, D. & Héas, S. (2002). Introduction à la sociologie des sports. Paris: Chiron.
  8. Bouet, M. (1968). Signification du sport. Paris : Editions Universitaires.
  9. Brohm, J.-M. (1976). Sociologie politique du sport. Nancy.
  10. Bromberger, C. (1999[I ed. 1995]). Le match de football. Ethnologie d’une passion partisane à Marseille, Naples et Turin. Paris : Coédition Ministère de la Culture/Maison des sciences de l’Homme.
  11. Coles, R. W. (1975). Football as “Surrogate” Religion?. Sociological yearbook of religion in Britain, v.8, Londres.
  12. DaMatta, R. (30/05/2014). Futebol brasileiro: uma questão de fé. Entrevista. Jornal da PUC, Rio de Janeiro. http://jornaldapuc.vrc.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=3569&sid=29
  13. Gayot, L. (2007). L'ideologie chez Marx: concept politique ou thème polémique ?. Actuel Marx en Ligne, n°32.
  14. https://nangaramarx.blogspot.com/2013/10/lideologie-chez-marx-concept-politique.html
  15. Guttmann, A. (1978). From Ritual to Record: the Nature of Modern Sports. New York: Columbia University Press.
  16. Ionescu, S. & Labridy, F. (2008). Comparaison des représentations religieuses du sport olympique chez les sportifs de haut niveau roumains et français : analyse de cas. Staps, v.1, n.79, 81-93.
  17. Jungblut, A. L. (1994). Entre o Evangelho e o Futebol: um estudo sobre a identidade religiosa de um grupo de Atletas de Cristo em Porto Alegre. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - UFRGS, Porto Alegre.
  18. Martelli, S. & Porro, N. (2013). Manuale di Sociologia dello Sport. Milano: Franco Angeli.
  19. Montero, P. (2006). Religião, pluralismo e esfera pública no Brasil. Novos Estudos Cebrap, 74, 47-65.
  20. Petrognani, C. (2016). Futebol e religião no Brasil: Um estudo antropológico do “fechamento”. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – UFRGS/PPGAS, Porto Alegre.
  21. Petrognani, C. (2019). Religião e futebol no Brasil: analise do “fechamento. Civitas – Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre University Press, v.19, n.1, 247-260.
  22. Pierucci, F. (2012). O crescimento da liberdade religiosa e o declínio da religião tradicional: a propósito do censo 2010. Anuac, v. I, n. 2, 87-96.
  23. Prandi, R. et al (2019). Igrejas evangélicas como máquinas eleitorais no Brasil. Revista USP, São Paulo, n. 120, 13-23.
  24. Queval, I. (2004). S’accomplir ou se dépasser, essai sur le sport contemporain. Paris : Gallimard.
  25. Rial, C. (24/06/2013). “O ovo do diabo” e os jogadores de futebol como pastores neo-pentecostais. Entrevista. Revista Instituto Humanitas, n°424. https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5096-carmen-rial
  26. Sanchis, P. (1997). As religiões dos brasileiros. Horizonte, Belo Horizonte, v.1, n. 2, 28-43.
  27. Sterchele, D. & Molle, A. (2011). Introduzione. Sport, religione, spiritualità: nuovi spazi di ricerca e riflessione teorica. Religione e Società-Rivista di scienze sociali della religione. Pisa-Roma, v. XXVI, n. 71.
  28. Souza, A. R. de (2019). Pluralidade crista e algumas questões do cenário religioso brasileiro. In : Prandi, R. (Org.). Dossiê religião e modernidade. Revista USP, São Paulo, 13-23.
  29. Thuillier, J.-P. (2012). “A Rome déjà, un avocat gagnait cent fois moins d’argent qu’un sportif”. Entrevista. Rue89.
  30. https://www.nouvelobs.com/rue89/rue89-chez-aya-cissoko/20120208.RUE4495/a-rome-deja-un-avocat-gagnait-cent-fois-moins-d-argent-qu-un-sportif.html
  31. Toledo, L. H. (2001). Futebol e Teoria Social: Aspectos de Produção Científica Brasileira. BIB, São Paulo, n. 52, 133-165.
  32. Troger, V. (2007). Sport et dopage : Perversion marchande ou rêve de surhumanité ? Sciences Humaines, n.180. https://www.scienceshumaines.com/sport-et-dopage-perversion-marchande-ou-reve-de-surhumanite_fr_15331.html
  33. Turpin, J.-P. (1999). Le Sport : une religion décadente… Note polémique sur les discours « ritologiques » en sociologie du sport. Corps et Culture– Corps, Sport et Rites, n.4.
  34. https://journals.openedition.org/corpsetculture/637?lang=en
  35. Weber, M. (2003[I ed. 1922]). L'Éthique protestante et l'esprit du capitalisme. Paris: Gallimard.