v. 9 n. 2 (2024): (Neo)colonialidades y asimetrías geopolíticas en la bioantropología latinoamericana
Dossier

Uruguai: “ O famoso pequeno entalhe onde não havia dados sobre nada”: A Coleção Carlos Maeso e a produção do conhecimento antropológico no Uruguai

Lucas Prieto Floriani
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República
Celeste Martinez Viera
Departamento de Antropología Biológica. Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República
Bio

Publicado 2024-12-05

Palavras-chave

  • Bioantropologías del sur,
  • Colecciones,
  • Archivo,
  • Bioarqueología,
  • Uruguay
  • Southern bioanthropologies,
  • Collection,
  • Archive,
  • Bioarchaeology,
  • Uruguay
  • Bioantropologias do sul,
  • Coleções,
  • Arquivo,
  • Bioarqueologia,
  • Uruguai

Como Citar

Prieto Floriani, L., & Martinez Viera, C. (2024). Uruguai: “ O famoso pequeno entalhe onde não havia dados sobre nada”: A Coleção Carlos Maeso e a produção do conhecimento antropológico no Uruguai. Revista Uruguaya De Antropología Y Etnografía, 9(2). https://doi.org/10.29112/ruae.v9i2.2321

Resumo

O presente artigo investiga um capítulo da história da bioantropologia uruguaia através da análise de arquivos e entrevistas que envolvem a Coleção Carlos Maeso e as pesquisas da antropóloga Mônica Sans entre 1986 e 1987. Aborda principalmente três temáticas: a historização da disciplina bioantropológica no Uruguai; a importância do trabalho com coleções e seu registro; e o debate sobre as condições de produção do conhecimento bioantropológico a partir da perspectiva da geopolítica do poder. Demonstra como, a partir da integração de diferentes materialidades com distintas perspectivas teórico-metodológicas, é possível construir uma narrativa que conta uma história disciplinar considerando os sentidos e perspectivas de seus atores, sem deixar de lado os materiais. Neste caso específico, narra-se como o trabalho de Sans reflete o desenvolvimento da disciplina em nosso país e seu vínculo com a conjuntura nacional, regional e global. Trata-se de uma contribuição para a compreensão do desenvolvimento da disciplina em nosso país e algumas perspectivas a serem consideradas no futuro: o manejo ético de coleções com restos ósseos humanos, a incorporação da perspectiva etnográfica na bioantropologia, o lugar do sujeito na produção de conhecimento, a construção de uma agenda local e a antropologização da disciplina.

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