Vol. 10 Núm. 2 (2025): Lactancias humanas, cuidados e interseccionalidad
Dossier

Semana Mundial de la Lactancia Materna: presencias y ausencias en la campaña de promoción de la lactancia materna más grande del mundo

Camylla Sales da Silva Santana
Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz
Marcos Antonio Ferreira do Nascimento
Pesquisador em Saúde Pública, Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz

Publicado 2025-12-17

Palabras clave

  • Amamantamiento; Semana Mundial de la Lactancia Materna; Comunicación en Salud
  • Breastfeeding; World Breastfeeding Week; Health Communication
  • Aleitamento; Semana Mundial de Amamentação; Comunicação em Saúde

Cómo citar

Sales da Silva Santana, C., & Marcos Antonio Ferreira do Nascimento. (2025). Semana Mundial de la Lactancia Materna: presencias y ausencias en la campaña de promoción de la lactancia materna más grande del mundo. Revista Uruguaya De Antropología Y Etnografía, 10(2). https://doi.org/10.29112/ruae.v10i2.2567

Resumen

Aumentar las tasas de lactancia materna exclusiva hasta seis meses y la lactancia materna continua hasta dos años o más es un objetivo de varias agencias de salud y gobiernos, incluido Brasil. El discurso biomédico busca demostrar que los beneficios de la lactancia materna son universales e impactan positivamente la salud pública, la economía y el medio ambiente. Sin embargo, la lactancia materna es una práctica influenciada por factores biológicos, sociales, culturales, económicos y políticos, y sujeta a diversos contextos y experiencias. Una de las estrategias utilizadas para aumentar las tasas de lactancia materna es la Semana Mundial de la Lactancia Materna, durante la cual se producen materiales para concienciar sobre la importancia de fomentar, apoyar y proteger la lactancia materna. Nuestro objetivo es analizar los materiales de comunicación producidos durante más de treinta años, centrándonos en su presencia y ausencia. Partimos de la base de que la comunicación puede influir en las percepciones y prácticas, y que las campañas construyen significados, lo que requiere atención al contexto y la diversidad de sus interlocutores. Analizamos los materiales con base en referencias del campo de la comunicación en salud, en diálogo con perspectivas sobre la economía del cuidado. Inicialmente centrados en madres y bebés, los materiales fueron incorporando de forma gradual a padres, profesionales de la salud y una mayor diversidad étnica y racial, con un énfasis reciente en personas con discapacidad y familias en situación de vulnerabilidad. A pesar de los avances en la representación, persisten los desafíos relacionados con las excesivas responsabilidades de las mujeres y la ausencia de familias que se desvíen del modelo cisheteronormativo.

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