v. 17 n. 1 (2023): Dossiê «Narrativas dissidentes e outros modos de existência»
Artículos

Bestiário Performativo: A Insólita Viagem pelo Direito de Ser um Monstro:

Haroldo André Garcia de Oliveira
Pontifícia Universidad Católica de Rio de Janeiro/ Colégio Pedro II

Publicado 2023-06-30

Palavras-chave

  • cuerpo,
  • género,
  • trans,
  • escena artística
  • body,
  • gender,
  • trans,
  • art scene
  • corpo,
  • gênero,
  • trans,
  • cena artística

Como Citar

Garcia de Oliveira, H. A. (2023). Bestiário Performativo: A Insólita Viagem pelo Direito de Ser um Monstro: . Revista Fermentario, 17(1), 45–63. https://doi.org/10.47965/fermen.17.1.3

Resumo

O avanço das lutas por aquisição de direitos civis a pessoas LGBTQIA+ nos últimos cinquenta anos e a organização de um ativismo artístico por parte de pessoas trans têm propiciado a abertura de espaços de afirmação da diversidade e consequentemente, corroborado para a visibilidade desses sujeitos nos distintos setores da sociedade civil. Revisitando a noção de monstros postulada pelo pensador português José Gil em seu livro homônimo, o trabalho em questão tem como objetivo refletir sobre a presença de pessoas trans e dissidentes de gênero na cena artística contemporânea da América Latina e sua relevância na destituição estigmas e preconceitos instituídos a esses sujeitos. Ao recorrer ao bestiário, o artigo em questão fricciona as definições clássicas de monstro e convoca essas identidades a assumirem um protagonismo político na contemporaneidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

  1. Butler, J. Problemas de gênero: Feminismo e subversão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
  2. Colling, L. (2018). A emergência dos artivismos das dissidências sexuais e de gênero no Brasil da atualidade. Sala Preta, Volume 18 (1), 152-167.
  3. Gil, J. (2006). Monstros. Lisboa: Relógio D'Água.
  4. Kafka, F. (2002). O silêncio das sereias. Narrativas do espólio. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Cia. das Letras.
  5. Kiffer, A. (2016). Antonin Artaud. Rio de Janeiro: EdUERJ.
  6. Leibold, V. E. (2015). La sirena decolonial: Lía La Novia Sirena y sus interrupciones afectivas. Extravío. Revista eletrônica, 8 (1), 148- 164. https://ojs.uv.es/index.php/extravio/article/view/4537/0.
  7. Liu, D.S. (2016). O percurso histórico da cultura drag: uma análise da cena queer carioca. Pantheon. Repositório Institucional, 1, p. 94. https://pantheon.ufrj.br/handle/11422/4016
  8. Louro, G. L. (2015). Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica.
  9. Perlongher, N. (2013). Prosa Plebeya. Buenos Aires: Excursiones.
  10. Preciado, P. B. (2011). Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Estudos Feministas, Revista eletrônica, 19 (1), 11- 20.https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2011000100002
  11. _______________. (2018). Testo Yonqui: sexo, drogas y biopolítica. Buenos Aires: Paidós.
  12. _______________. (2018). Transfeminismo. Série Pandemia. São Paulo: N-1.
  13. Soerensen, C. (2011). A carnavalização e o riso segundo Mikhail Bakhtin. Travessias, Volume 5, (1), 318- 330.