PHILOSOPHY; HISTORY; POLITICS; CULTURAL STUDIES; LATIN AMERICA
Vol. 5 No. 2 (2021): Sección de Estudios de Género. Tecnología y reproducción en América Latina
Dossier

Long-Acting Reversible Contraception (LARC): an analysis of the controversies around its circulation on the Brazilian Unified Health System

Naiara Nara Coutinho do Nascimento
Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Elaine Reis Brandão
Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Published 2022-01-20

Keywords

  • Anticoncepción reversible de largo plazo (LARC),
  • interseccionalidad,
  • justicia reproductiva,
  • derechos sexuales y reproductivos,
  • medicalización
  • -Acting Reversible Contraception (LARC),
  • Intersectionality,
  • Reproductive Justice,
  • Sexual and Reproductive Rights,
  • Medicalization
  • Contracepção reversível de longo prazo (LARC),
  • Interseccionalidade,
  • Justiça reprodutiva,
  • Direitos sexuais e reprodutivos,
  • Medicalização
  • Contracepção reversível de longo prazo (LARC),
  • Interseccionalidade,
  • Justiça reprodutiva,
  • Direitos sexuais e reprodutivos,
  • Medicalização

How to Cite

Coutinho do Nascimento , N. N. ., & Reis Brandão, E. (2022). Long-Acting Reversible Contraception (LARC): an analysis of the controversies around its circulation on the Brazilian Unified Health System. ENCUENTROS LATINOAMERICANOS (Segunda Época) ENCLAT ISSN 1688-437X, 5(2), 17–41. https://doi.org/10.59999/5.2.1427

Abstract

Hormonal Long-Acting Reversible Contraceptives (LARC) have been promoted by medical associations, international multilateral organizations and pharmaceutical companies as being highly safe, effective, and with few contraindications. As long-acting contraceptives that do not depend on user's motivation, they are considered the “ideal solution” for groups of socially stigmatized women (adolescents; substance users; living on the street; deprived of freedom; HIV-positive). Under technical-scientific arguments to eradicate unintended pregnancy, teenage pregnancy and maternal/infant morbimortality attributed to such undue pregnancies, these methods are indicated as an individual “solution” to a much more complex and structural social problem. Even though such contraceptives are not available in the family planning of the Brazilian Unified Health System (SUS), initiatives have been implemented aiming to offer those to women considered “vulnerable” or at “social risk”. This is a socio-anthropological research that focused on document analysis to understand the controversies that permeate the social circulation of LARC in the Brazilian Unified Health System. Thus, a sociotechnical network was identified with key actors responsible for the dissemination, promotion and inclusion of LARC in municipal/state public policies, combining market, science and state interests at the service of more sophisticated proposals for reproductive control towards young, poor and black female bodies. The reproductive justice perspective is mobilized to amplify the view of the social conditions of life of SUS users, who suffer from racism, social exclusion and need health care and social policies that go beyond the unilateral regulation of their fertility.

 

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