Vol. 2 Núm. 1 (2017): Sobre la identidad: repensar composición y complejidad
Avances de Investigación

Antropologia e educação no Brasil: notícia histórica sobre a presença de alunos “fora do padrão”: Anthropology and education in Brazil: historical news about the presence of non-standard students

Marcos Cezar de Freitas, Dr.
Universidade Federal de São Paulo
Biografía

Publicado 2017-10-05

Palabras clave

  • Antropologia, educação, inclusão, pesquisa

Cómo citar

de Freitas, M. C. (2017). Antropologia e educação no Brasil: notícia histórica sobre a presença de alunos “fora do padrão”: Anthropology and education in Brazil: historical news about the presence of non-standard students. Revista Uruguaya De Antropología Y Etnografía, 2(1), 73–86. https://doi.org/10.29112/ruae.v2i1.17

Resumen

Na história recente da educação brasileira, no transcorrer do século XX, despontaram expressivos exemplos da contribuição da antropologia na produção de saberes docentes. Este texto recupera os momentos mais significativos dessa aproximação entre antropologia e educação, no Brasil. A presença da antropologia é parte da história da educação brasileira e sua contribuição é fundamental para realizar aquilo que, no Brasil, se denomina educação inclusiva. Para desenvolver o argumento deste texto foram recuperadas as palavras chave de alguns debates específicos e de alguns momentos singulares nos quais o diálogo entre antropologia e educação foi realizado para discutir a presença de alunos “fora do padrão”.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ANDRÉ, M.E.D.A. Tendências atuais da pesquisa na escola. Caderno Cedes, vol. 18. N.43,
dez 1997, pp.46-57.
ASSIS SILVA, C.A. Cultura surda. São Paulo, Terceiro Nome, 2014.
BLANCKAERT, C. “Lógicas da antropotecnia: mensurações do homem e biosociologia
(1860-1920)”. In: Revista Brasileira de História, São Paulo, ANPUH, v. 21, n. 41, pp.
145-156, 2001.
BOMFIM, M. O methodo dos tests com applicações a linguagem no ensino primário. Rio de
Janeiro, Escola de Aplicação, Acervo Luiz Paulino Bomfim, 1928.
CARVALHO, M.M.C. “Pedagogia da escola nova, produção da natureza infantil e controle
doutrinário da escola”. In: FREITAS, M.C. & KUHLMANN Jr, M. Os intelectuais na
história da infância. São Paulo, Cortez Editora, 2004, pp. 373-408.
CARVALHO, M.M.C. “Quando a história a educação é a história da disciplina e da higieniza-
ção das pessoas”. In: FREITAS, M.C. História social da infância no Brasil. São Paulo,
Cortez Editora, 2003, pp. 291-310.
CONSORTE, J.G. “Culturalismo e educação nos anos 50: o desafio da diversidade. Caderno
Cedes, vol. 18. N.43, dez 1997, pp.26-37.
FARIA FILHO, L. M. “Escolarização e cultura escolar no Brasil: reflexões em torno de alguns
pressupostos e desafios”. In: BENCOSTA, M.L. Culturas escolares, saberes e práticas
educativas: itinerários históricos. São Paulo: Cortez, 2007, v. 1, p. 191-211.
FARIA FILHO, L.M. Dos pardieiros aos palácios. Passo Fundo, Editora da Universidade de
Passo Fundo, 2000.
FREITAS, M.C. & BICCAS, M.S. História social da educação no Brasil (1926-1996). São
Paulo, Cortez Editora, 2009.
FREITAS, M.C. & ZANINETTI, B. “Palavras chave e itinerários intelectuais na história da
pesquisa social com alunos pobres”. Brasilia, CNPq, relatório de pesquisa, 2012.
FREITAS, M.C. “A criança pobre na economia das trocas incompletas:as formas sociais do
tempo escolar nos velhos e novos urbanismos”. Brasilia, CNPq, Projeto Produtividade
Pesquisa 2010-2013, 2013, 45p.
FREITAS, M.C. A aluno problema: forma social, ética e inclusão. São Paulo, Cortez Editora,
2011.
FREITAS, M.C. Alunos rústicos, arcaicos e primitivos: o pensamento social no campo da
educação. São Paulo, Cortez Editora, 2005.
FREITAS, M.C. História, antropologia e a pesquisa educacional: itinerários intelectuais. São
Paulo, Cortez Editora, 2002.
FREITAS, M.C. O aluno incluído na educação básica: avaliação e permanência. São Paulo,
Cortez Editora, 2013.
GUSMÃO, N.M.M. “Antropologia e educação: origens de um diálogo.” Caderno Cedes, vol.
18. N.43, dez 1997, pp.8-25.
IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE, 1996, volume 56. Fonte: Senso,
Contagem da População 1996 / IBGE – RJ 1997, volume 01.
LOURENÇO FILHO, M.B. Teste ABC para verificação da maturidade para a leitura e escrita.
São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1929.
MONARCHA, C. “As três fonte da pedagogia científica: a psicologia, a sociologia e a biologia”.
Didática, São Paulo, v.28, p. 41-49, 1992.
MONARCHA, C. “Cânon do movimento pedológico: Clemente Quaglio (1872-1948)”. In:
VII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação. Cultura escolar, migrações e
cidadania. Porto, Portugal, 2008.
MONARCHA, C. “O triunfo da razão psicotécnica: media humana e equidade social”. In:
STEPHANOU, M. & BASTOS, M.H.C. Histórias e memórias da educação brasileira.
Petrópolis, Editora Vozes, 2005.
MONARCHA, C. “Testes ABC: origem e desenvolvimento”. Boletim Academia Paulista de
Psicologia. São Paulo, ano 28, n. 1-8, pp. 7-17, 2008b.
MONARCHA, C. Lourenço Filho e a organização da psicologia aplicada à educação (São
Paulo: 1921-1934). Brasilia, INEP, MEC, 2001.
MONARCHA, C. Lourenço Filho: outros aspectos, mesma obra. Campinas, Mercado de
Letras, 1997.
MONARCHA, C. Brasil arcaico, escola nova:técnica, ciência e utopia nos anos de 1920-1930.
São Paulo, Editora da Unesp, 2009.
MOTTA FILHO, C. Relatório apresentado ao Dr. Secretário da Justiça pelo Dr. Cândido Motta
Filho, director do Serviço de Reeducação do Estado e Director do Reformatório Modelo.
São Paulo, Imprensa do Governo do Estado, 1935.
OLIVEIRA, M. “Educação dos anormais”. São Paulo, Anuário do Estado de São Paulo, 1917.
RAMOS. A. A criança problema. Rio de Janeiro, Casa do Estudante, 1939.
RUIZ, S.H.R. Psicopedagogia do interesse: estudo histórico, crítico, psicológico e pedagógico
do conceito mais interessante da pedagogia contemporânea. São Paulo, Companhia
Editora Nacional, 1960.
SÉGUIN, R. “Recherches sur la promotion et l’apprentissage scolaires dans l’enseignement
primaire au Brésil”. In: Seminário sobre resistências à mudança – fatores que impedem
ou dificultam o desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro, Educação e Ciências Sociais,
CBPE, Ano IV, v.6, nº 12, novembro de 1959.
SKLIAR, C. Pedagogia (improvável) da diferença. Rio de Janeiro, DP&A Editora 2003.
STEPHANOU, M. Tratar e educar: discursos médicos e educação nas primeiras décadas do
século XX. Porto Alegre, 1999, Tese de Doutorado em Educação, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul.
TEIXEIRA LOPES, E.M. “A psicanálise aplicada às crianças do Brasil: Arthur Ramos e a criança
problema”. In: FREITAS, M.C. & KUHLMANN Jr, M. Os intelectuais na história da
infância. São Paulo, Cortez Editora, 2004.
VINCENT, G., LAHIRE, B., THIN, D. “Sur l’histoire et la theorie de la forme scolaire”. In:
VINCENT, G. L’éducation prisonnière de la forme scolaire: scolarization et socialization
dans les societies industrielles. Lyon, Presses Universitéries de Lyon, 1994.
XAVIER, L.N. O Brasil como laboratório. Bragança Paulista, Editora Universitária São Francisco,
2000.