Publicado 2025-09-27
Como Citar
Resumo
Este trabalho mantém viva questões que afirmam a posição inventiva no campo da formação de professores: Como aprender no meio, na superfície de uma experiência, fora do campo da representação? Como lidar com as imprevisibilidades da formação e da escola básica? Em que a arte pode contribuir para pensar e fazer uma formação sem representação? Como formar analisando e intervindo nos sentidos usuais da ideia de dar a forma a algo ou alguém? Propõe uma análise que faz atravessar três verbos no infinitivo: oficinar, inventar e formar. Ao ligar verbos insistimos em criar gestos que facultam tornar visíveis forças que não se escondem nas naturalizações. Oficinar, formar e inventar é um mergulho no caos para, nele e com ele, experienciarmos os compassos e descompassos da invenção de outros modos de fazer. E nisto, a arte é uma intercessora que nos move, nos desloca para outras vias de se formar.
Downloads
Referências
- Branco, G. C. (2010). A acomodação e a vida artista. In J. Vasconcellos &
- G. C. Branco (Eds.), Arte, vida e política: ensaios sobre Foucault e Deleuze (pp. 125 133). Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
- De Barros, M. (2006). Memórias inventadas. A segunda infância. Planeta.
- Deleuze, G. (2007). Francis Bacon. Lógica da sensação. Zahar.
- Deleuze, G., & Guattari, F. (1977). Kafka. Por uma literatura menor. Imago.
- Deleuze, G., & Guattari, F. (2004). O que é a filosofia? Editora 34.http://www.ufrgs.br/seerpsicsoc/ojs2/index.php/seerpsicsoc/article/view/3482/2107
- Dias, R. O. (2011). Deslocamentos na formação de professores. Aprendizagem de adultos, experiência e políticas cognitivas. Lamparina.
- Dias, R. O. (Org.). (2012a). Formação inventiva de professores. Lamparina-FAPERJ.
- Dias, R. O. (2012b). Produção da vida em territórios escolares: entre universidade e escola básica. Psicologia & Sociedade, 24, 67-75.
- Dias, R. O., Peluso, M., & Uchôa, M. H. (2013). Conversas entre micropolítica e formação inventiva de professores. Mnemosine, 9(1), 224-237. https://www.e
- publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41551
- Dias, R. O. (2014a). Entre analisar e intervir na formação de professores. Lamparina.
- Dias, R. O. (2014b). Vida e resistência: formar professores pode ser produção de subjetividade? Revista Psicologia em Estudo, 19(3), 415-426.
- http://www.scielo.br/pdf/pe/v19n3/a07v19n3.pdf
- Domingues, L. (2010). À flor da pele. Subjetividade, clínica e cinema no contemporâneo. Sulina.
- Foucault, M. (1994). História da sexualidade: Vol. 2. O uso dos prazeres (7.ª ed.). Graal.
- Foucault, M. (2004). A hermenêutica do sujeito. Martins Fontes.
- Foucault, M. (2010). Conversa com Michel Foucault. In M. B. Da Motta (Org.), Ditos e escritos: Vol. 6. Repensar a política. Forense Universitária.
- Guattari, F. (1981). Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. Brasiliense.
- Guattari, F., & Rolnik, S. (2005). Micropolítica. Cartografias do desejo (7.ª ed.). Vozes.