Vol. 17 No. 1 (2023): Dossier «Dissident narratives and other modes of existence»
Artículos

Professor Barthes Adrift: from the Ethics of Neutral to the Amazonian Epistemologies

Gabriel Torelly
Universidade Federal de Santa Catarina
Bio

Published 2023-06-30

Keywords

  • Roland Barthes,
  • neutro,
  • ética de los signos,
  • epistemología chamánica,
  • antropología simétrica
  • Roland Barthes,
  • neutro,
  • ética dos signos,
  • epistemologia xamânica,
  • antropologia simétrica
  • Roland Barthes,
  • neutral,
  • ethics of the signs,
  • shamanic epistemology,
  • simmetrical anthropology

How to Cite

Torelly, G. (2023). Professor Barthes Adrift: from the Ethics of Neutral to the Amazonian Epistemologies. Revista Fermentario, 17(1), 24–44. https://doi.org/10.47965/fermen.17.1.2

Abstract

This is an essay concerning Professor Roland Barthes’ plural writings, unique ethics and poetical didactics. First, it is aimed to demonstrate that in his work in Collège de France, Barthes does not convey only semiological contents and methods, but rather a true ethics of the signs. From an ethical dimension, it is highlighted the notion of Neutral, developed by the author according to distinct topics, images and variations. Second, we propose, by means of a transdisciplinary approach between literature, anthropology and philosophy, an interlocution between the ethics of the neutral and the shamanic perspectivism founded on the experience of the Amazonian peoples. Through this second movement, our goal is to experience the encounter between the Barthesean ethics and the cosmopoetics of the shamanism as the starting point for the desire to write. It is concluded by a set of potential affinities and possible approximations between knowledges that, insubordinate to the language propositional dimension, float to the encounter of a body intransitive of sensations.

 

 

Downloads

Download data is not yet available.

References

  1. Albert, B; Kopenawa, D. (2015). A queda do céu: palavras de um xamã Yanomami. São
  2. Paulo: Companhia das Letras.
  3. Barthes, R. (2013). Aula. São Paulo: Cultrix.
  4. __________. Crítica e verdade. (2013a). São Paulo: Perspectiva.
  5. __________. Como viver junto: simulações romanescas de alguns espaços cotidianos: cursos e seminários no Collège de France, 1976-1977. (2013b). São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.
  6. __________. O rumor da língua. (2012). São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.
  7. __________. A preparação do romance I: da vida à obra. (2005). São Paulo: Martins Fontes.
  8. __________. A preparação do romance II: a obra como vontade: notas de curso no Collège de France 1979-1980. (2005a). São Paulo: Martins Fontes.
  9. __________. O grão da voz: entrevistas, 1961-1980. (2004). Trad. São Paulo: Martins Fontes.
  10. __________. Roland Barthes por Roland Barthes. (2003). São Paulo: Estação Liberdade.
  11. __________. O neutro: anotações de aulas e seminários ministrados no Collège de France, 1977-1978 (2003a). São Paulo: Martins Fontes.
  12. __________. Le plaisir du texte. (1973). Paris: Éditions du Seuil.
  13. Bergson, H. A energia espiritual. (2009). São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.
  14. Blanchot, M. A parte do fogo. (2011). Rio de Janeiro: Rocco.
  15. Bréhier, É. A teoria dos incorporais no estoicismo antigo. (2012). Belo Horizonte:
  16. Autêntica Editora.
  17. Calvino, I. Seis propostas para o próximo milênio. (2012). São Paulo: Companhia das
  18. Letras.
  19. Castañeda, C. Relatos de poder. (2010). Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
  20. Cortázar, J. Aulas de literatura. (2015). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
  21. Deleuze, G. Logique du sens. (2015). Paris: Les Éditions de Minuit.
  22. __________. Dos regímenes de locos. Textos y entrevistas (1975-1995). (2007).
  23. Valência: Pré-Textos.
  24. Dosse, F. O império do sentido: a humanização das ciências humanas. (2018). São Paulo:
  25. Editora Unesp.
  26. __________. (2001). Barthes, Lacan, Foucault: o autor, a estrutura. In: A história à prova
  27. do tempo: da história em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Editora
  28. UNESP.
  29. Latour, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. (2013). São Paulo:
  30. Editora 34.
  31. Lévi-Strauss, C; Eribon, D. (2005). De perto e de longe. São Paulo: Cosac Naify.
  32. Locane, J. (2019). Crítica cultural y glotopolítica. Introducción. In: Theory Now: Journal
  33. of Literature, Critique, and Thought. 2(2), 1-3.
  34. Perrone-Moisés, L. (2012). Com Roland Barthes. São Paulo: Editora WMF Martins
  35. Fontes.
  36. __________. (1978). Texto, crítica, escritura. São Paulo: Ática.
  37. Risério, A. (1986). Palavras canibais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
  38. Suassuna, A. (2012). Romance d`A Pedra do Reino e o Príncipe do Vai-e-Volta. Rio de
  39. Janeiro: José Olympio.
  40. Viveiros de Castro, E. (2015). Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia
  41. pós-estrutural. São Paulo: Cosac Naify.
  42. __________. (2013). A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia.
  43. São Paulo: Cosac Naify.
  44. __________. (2008). Encontros. Rio de Janeiro: Editora Azougue.
  45. Worms, F. (2010). Bergson ou os Dois Sentidos da Vida. São Paulo: Editora Unifesp,