PHILOSOPHY; HISTORY; POLITICS; CULTURAL STUDIES; LATIN AMERICA
Vol. 5 No. 2 (2021): Sección de Estudios de Género. Tecnología y reproducción en América Latina
Dossier

Doing Kinship: laws, regulations and the access of cisgender lesbian couples to reproductive Technologies in Brasil and France

Anna Carolina Horstmann Amorim
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Bio

Published 2022-01-20

Keywords

  • Tecnologías reproductivas,
  • Leyes,
  • Doble maternidad
  • Reproductive Technologies,
  • Laws,
  • Double Maternity
  • Tecnologias reprodutivas,
  • Leis,
  • Dupla Maternidade
  • Tecnologias reprodutivas,
  • Leis,
  • Dupla Maternidade

How to Cite

Horstmann Amorim , A. C. . (2022). Doing Kinship: laws, regulations and the access of cisgender lesbian couples to reproductive Technologies in Brasil and France. ENCUENTROS LATINOAMERICANOS (Segunda Época) ENCLAT ISSN 1688-437X, 5(2), 155–179. https://doi.org/10.59999/5.2.1433

Abstract

This article discuss, based on national laws and law regulations, the access of cisgender lesbian couples to reproductive technologies in two different countries, Brazil and France. Being legally prohibited to LGBTQIA+ couples and single people in France until the end of July 2020, such technologies continue without specific laws that define their uses and prohibitions in Brazil. These differences demonstrate the existence of different social, political and moral scenarios that permeate the ways in which non-heterosexual people produce families and claim kinship. In this way, we seek to understand how the legal universe is also an important device in the reflective elaboration that produces families with two mothers and aims to establish legitimate meanings of being a relative.

Downloads

Download data is not yet available.

References

  1. Amorim, A.C.H. (2013). “Nós já Somos uma família, só faltam os filhos”: maternidades lésbicas e novas tecnologias reprodutivas no Brasil. Dissertação (mestrado em Antropologia Social) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
  2. Amorim, A.C.H. (2019). Entre calçadas, pixações e parentesco: a cidade como campo de batalha em torno das lesbo/homoparentalidades e do acesso à PMA na França. Horizontes Antropológicos [online], v. 25, n. 55. Disponível em https://doi.org/10.1590/S0104-71832019000300008.
  3. Bento, B. (2014). Nome social para pessoas trans: cidadania precária e gambiarra legal. Revista Contemporânea, 4(1). Disponível em https://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/197&hl=en&sa=T&oi=gsb&ct=res&cd=0&d=6010410164944643049&ei=hmyxYYuyOMqxywTliJ2oBw&scisig=AAGBfm3D8uiFL39a33JVGB6K7YDxR37B5w.
  4. Borrillo, D. (2011). La République des experts dans la construction des lois: le cas de la bioéthique. Histoire@Politique, (14), 55-83. https://doi.org/10.3917/hp.014.006
  5. Brasil (1993). Projeto de lei nº 3638, de 29 de março de 1993. Institui normas para a utilização de técnicas de reprodução assistida, 1993. Brasília, DF.
  6. Brasil (1995). Projeto de Lei nº 1151, de 26 de outubro de 1995. Disciplina a união civil entre pessoas do mesmo sexo e dá outras providências, 1995. Brasília, DF.
  7. Brasil (2011). Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n. 4277 e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 132. Aprova União estável entre pessoas do mesmo sexo. 05 de maio de 2011.
  8. Brasil (2013). Conselho Nacional de Justiça. Resolução nª175, de 14 de maio de 2013. Dispõe sobre a habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo. Brasília, DF.
  9. Butler, J. (2003). O parentesco é sempre tido como heterossexual? Cadernos Pagu, (21). Disponível em https://www.scielo.br/j/cpa/a/vSbQjDcCG6LCPbJScQNxw3D/?lang=pt.
  10. Carrara, S. e Vianna, A. (2008). Os direitos sexuais e reprodutivos no Brasil a partir da “Constituição Cidadã”. Em: R. G. Oliven, M. Ridenti e G. M. Brandão (Comps.), A Constituição de 1988 na vida brasileira. São Paulo: Hucitec.
  11. Carsten, J. (1995). The substance of kinship and the heat of the hearth: Feeding, personhood and relatedness among Malays of Pulau Langkawi. American Ethnologist, 22(2).
  12. Conselho Federal de Medicina (1992). Resolução CFM, n. 1.358, 1992. Brasília-DF.
  13. Conselho Federal de Medicina (2021). Resolução CFM, n. 1.957, 2021. Brasília-DF.
  14. Conselho Federal de Medicina (2013). Resolução CFM, n. 2.013, 2013. Brasília-DF.
  15. Conselho Federal de Medicina (2015). Resolução CFM, n. 2.121, 2015. Brasília-DF.
  16. Conselho Federal de Medicina (2017). Resolução CFM, n. 2.168, 2017. Brasília-DF.
  17. Costa, A. Brandelli e Nardo, H. C. (2015). O casamento “homoafetivo” e a política da sexualidade: implicações do afeto como justificativa das uniões de pessoas do mesmo sexo. Revista Estudos Feministas, 23(1). Disponível em https://www.scielo.br/j/ref/a/zfMsJXZszjPVFJBn8Qg78RD/abstract/?lang=pt&format=html
  18. Courduriès, J., y Giroux, M. (Dirs.) (2017). Le recours transnational à la reproduction assistée avec don. Perspective franco-québécoise et comparaison internationale. Relatório científico. Paris: Mission de recherche Droit et Justice.
  19. Descoutures, V. Les mères lesbiennes, Presses Universitaires de France, Paris, 2010.
  20. Dias, M. B. (2010). União homossexual: o preconceito e a justiça. Porto Alegre: Livraria do Advogado.
  21. Fernandes, C. (2015). “Amar é faculdade, cuidar é dever”: A gestão dos sentimentos, dos sofrimentos e da moral do cuidar. Em: IV Encontro Nacional de Antropologia do Direito, São Paulo.
  22. Fernandes, C. (2019). Figuras do constrangimento: as instituições de estado e as políticas de acusação sexual. Mana, 25(2), 365-390. Disponível em https://www.scielo.br/j/mana/a/4R4QY6ZgGdjn8qFZtmKMwvL/?lang=pt.
  23. Fonseca, C. (2003). De Afinidades a Coalizões: uma reflexão sobre a “transpolinização” entre gênero e parentesco entre décadas recentes da Antropologia. Ilha Revista de Antropologia, 5(2). Disponível em https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/165058.
  24. Fox, R. (1967). Kinship and marriage. An Anthropological perspective. Cambridge: Cambridge University Press.
  25. France (1994). Code de la Santé Publique. Article L152-2, Créé par Loi n°94-654 du 29 juillet 1994.
  26. France (2004). Code de la Santé Publique. Article L2141-2. Modifié par Loi n°2 004-800 du 6 août 2004 - art. 24 JORF 7 août 2004.
  27. France (2011). Code de la Santé Publique. Article L2141-2 Modifié par Loi n° 2011-814 du 7 juillet 2011 - art. 33.
  28. France (2013). Loi n° 2013-404 du 17 mai 2013. Ouvrant le mariage aux couples de personnes de même sexe.
  29. France (2017). Comité Consultatif National d’Éthique. Avis nº126- Avis du CCNE sur les demandes sociétales de recours à l’assistance médicale à la procréation (AMP) du 15 juin 2017.
  30. Gomez, V. R. (2015). Les normes de la maternité en France à l’épreuve du recours transnational de l’assistance médicale à la procréation. Recherches familiales, 1(12) 43-65. Disponível em https://www.cairn.info/revue-recherches-familiales-2015-1-page-43.htm.
  31. Howell, S. L. (2006). The kinning of foreigners: transnational adoption in a global perspective. Londres: Berghahn Books.
  32. Jasanoff, Sh. (2004). The idiom of co-production. Em: Sh. Jasanoff (Comp.), States of Knowledge: The co-prodution of Science and social order. Londres: Routledge.
  33. Löwy. I. (2009). L’âge limite de la maternité: corps, biomédecine, et politique. Mouvements, 3(59), 102-112. Disponível em https://www.cairn.info/journal-mouvements-2009-3-page-102.htm.
  34. Nichnig. C. (2015). Pour être digne il faut être libre: reconnaissance juridique de la conjugalité entre personnes du même sexe au Brésil. Passages de Paris, 1.
  35. Schneider, D. (1980). American Kinship: a cultural account. New Jersey: Prentice-Hall.
  36. Souza, M. Cunha de (2010). Os Casais Homoafetivos e a Possibilidade de Procriação com a Utilização do Gameta de um deles e de Técnicas de Reprodução Assistida. Revista da EMERJ, 13(52). Disponível em https://core.ac.uk/download/pdf/16041216.pdf.
  37. Tamanini, M., e Andrade, M. T. T. (2016). As novas tecnologias da reprodução humana: aspectos do cenário brasileiro, na voz e nas redes de especialistas. Em: C. Straw, E. Vargas, M. Cherro e M. Tamanini (Comps), Reprodução Assistida e relações de gênero na América Latina. Curitiba: Editora CRV.
  38. Thompson, Ch. (2005). Making parents: the ontological choreography of reproductive technologies. Cambridge: The Mit Press.
  39. Vianna, A. (2002). Quem deve guardar as crianças? Dimensões tutelares da gestão contemporânea da infância. Em: A. C. S. Lima (Org.), Gestar e gerir: estudos para uma antropologia da administração pública no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
  40. Vianna, A., e Lacerda, P. (2009). Uniões Homoafetivas e Homofobia. O Social em Questão, 20. Disponível em https://www.formacaocaleidos.com.br/files/Caderno-PUC-RJ-Brasil-sem-Homofobia.pdf#page=37.