PHILOSOPHY; HISTORY; POLITICS; CULTURAL STUDIES; LATIN AMERICA
Vol. 7 Núm. 1 (2023): Sección Estudios de la Cultura. "Aparecer: los cuerpos disidentes en los archivos y las artes de América Latina"
Dossier

El «indio» que ya no está: la falsa representación indígena en los espacios de la ciudad de San Pablo

Leonardo Caetano Jesus
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Lucia Maria Machado Bógus
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Publicado 2023-08-08

Palabras clave

  • pueblos indígenas,
  • pensamiento decolonial,
  • ciudad de San Pablo,
  • arte,
  • sociología de la imagen
  • indigenous peoples,
  • decolonial thought,
  • city of São Paulo,
  • art,
  • sociology of image
  • indígenas,
  • pensamento decolonial,
  • cidade de São Paulo,
  • arte,
  • sociologia da imagem

Cómo citar

Caetano Jesus, L., & Machado Bógus, L. M. . (2023). El «indio» que ya no está: la falsa representación indígena en los espacios de la ciudad de San Pablo. Encuentros Latinoamericanos (segunda época), 7(1), 131–151. https://doi.org/10.59999/7.1.1964

Resumen

El texto propone una crítica al modelo urbano de la ciudad de San Pablo, basada en el exterminio y la exclusión de sus poblaciones indígenas, a través de un análisis arqueológico de los simbolismos presentes en la escultura »Índio pescador», del escultor paulista Francisco Leopoldo e Silva.
El trabajo definió, de esa manera, un monumento como una escala analítica para interpretar los fenómenos urbanos y simbólicos que nos trae la escultura desde la arqueología de su imagen, definiéndola, según el concepto de Belting, como ejemplo de la «presencia de una ausencia». De ese modo buscamos pensar las «ausencias» que la «presencia» de la estatua nos presenta en un movimiento dialéctico, demostrando así su antítesis como testigo de sus espacios circundantes.
Para ello, utilizaremos un análisis histórico, recomponiendo los diversos hechos y capas de la historia de la ciudad, relacionados con su población original, teniendo como soporte teórico las teorías decoloniales, que promueven una crítica a los modelos epistémico-hegemónico-occidentales que han servido de modelo a los sujetos que componían la ciudad y sus espacios.

Obra de portada: Cintia Díaz . Sin título. María Claudia García Iruretagoyena, 19 años. Técnica: Óleo sobre lienzo. 80 x 100, 2021.




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