PHILOSOPHY; HISTORY; POLITICS; CULTURAL STUDIES; LATIN AMERICA
Vol. 5 Núm. 2 (2021): Sección de Estudios de Género. Tecnología y reproducción en América Latina
Dossier

Parentalidad y/en tránsitos internacionales: gestación subrogada entre parejas homosexuales brasileñas

Aureliano Lopes da Silva Junior
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Anna Paula Uziel
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Roberta Gomes Nunes
UERJ e Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ)

Publicado 2022-01-20

Palabras clave

  • Parentalidad,
  • Género,
  • Gestación subrogada,
  • Homoparentalidad
  • Parenting,
  • Gender,
  • Surrogate pregnancy,
  • Homoparenting
  • Parentalidade,
  • Gênero,
  • Gestação de substituição,
  • Homoparentalidade
  • Parentalidade,
  • Gênero,
  • Gestação de substituição,
  • Homoparentalidade

Cómo citar

Lopes da Silva Junior, A., Uziel, A. P. ., Gomes Nunes, R. ., & Bakman, G. (2022). Parentalidad y/en tránsitos internacionales: gestación subrogada entre parejas homosexuales brasileñas. Encuentros Latinoamericanos (segunda época), 5(2), 202–223. https://doi.org/10.59999/5.2.1436

Resumen

Este artículo se basa en dos entrevistas realizadas a parejas de hombres homosexuales brasileños que acudieron al extranjero para contratar el llamado servicio de cross-border reproductive care —procedimientos de reproducción asistida que traspasan las fronteras nacionales a través de empresas especializadas en los procedimientos necesarios que incluyen la búsqueda de óvulos y de mujeres que se ofrezcan a dar a luz, la organización del momento de la fecundación y otros mecanismos necesarios para entregar un bebé a quienes pretenden esta forma de realización de su proyecto parental—. A partir de estas experiencias, atravesadas por las desigualdades sociales y de género que marcan este campo de la gestación subrogada comercial, nos proponemos discutir los modos en que las matrices biológicas y biomédicas constituyen esta decisión de parentalidad y las formas en que el embarazo, los genes y los afectos organizan las relaciones familiares, a dibujar las relaciones de parentesco, y la existencia o no de vínculos entre los actores del proceso. La investigación se inspira en la perspectiva metodológica de la cartografía  psicosocial.

Imagen de portada: Sofía Papadópulos. "Nosotros", 2021.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. Aizura, A. Z. (2010). Feminine transformations: Gender reassignment surgical tourism in Thailand. Medical Anthropology, 29(4), 424-443.
  2. Butler, J. (2003). O parentesco é sempre tido como heterossexual? Cadernos Pagu, 21, 219-260. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0104-83332003000200010.
  3. Butler, J. (2011). Vida precária. Contemporânea - Revista de Sociologia da UFSCar, 1(1), 13-33. Recuperado de https://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/18.
  4. Corrêa, M. C. D. V., e Loyola, M. A. (2015). Tecnologias de reprodução assistida no Brasil: opções para ampliar o acesso. Physis Revista de Saúde Coletiva, 25(3), 753-777. https://doi.org/10.1590/S0103-73312015000300005
  5. Costa, M. C. S. (1990). A cor que não se vê e a cor que se tem: a criança preferencial na adoção em camadas médias. Anais do Encontro Anual da ANPOCS. Caxambu, Minas Gerais. Recuperado de https://www.anpocs.com/index.php/encontros/papers/14-encontro-anual-da-anpocs/st-1/st15-1/6929-mariacosta-cor/file.
  6. Globo (2014, novembro 23). Casal gay volta da Tailândia com filhas gêmeas geradas em barriga de aluguel. G1. Recuperado de http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/11/casal-gay-volta-da-tailandia-com-filhas-gemeas-geradas-em-barriga-de-aluguel.html.
  7. Fonseca, C. (2008). Homoparentalidade: novas luzes sobre o parentesco. Revista Estudos Feministas, 16(3), 769-783. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000300003
  8. Gomez, V. R., e Unisa, S. (2014). Surrogacy from a reproductive rights perspective: the case of India. Autrepart, 70(2), 185-203. Recuperado de https://www.cairn.info/revue-autrepart-2014-2-page-185.htm.
  9. Gross, M. (2013). De la demande d’agrément à l’adoption homoparentale: état des lieux et bonnes pratiques. Em: Premières rencontres nationales Adoption et homoparentalité. Les nouvelles frontières de la famille (pp.79-105). París: Conseil général de l’Essonne. Recuperado de https://www.essonne.fr/uploads/tx_egestiondoc/Cahiers_Essonne_2.pdf
  10. Guattari, F. (1987). Revolução Molecular. Pulsações políticas do desejo. São Paulo: Brasiliense.
  11. Kastrup, V., e Passos, E. (2014). Cartografar é traçar um plano comum. Em: E. Passos, V. Kastrup e S. Tedesco (Eds.), Pistas do método da cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum (pp. 15-41). Porto Alegre: Editora Sulina.
  12. Kresch, D. (2014, outubro 23). Casal gay de MG cruza três continentes para ter filhos. O Globo. Recuperado de https://oglobo.globo.com/brasil/casal-gay-de-mg-cruza-tres-continentes-para-ter-filhos-14329638.
  13. Luna, N. (2005). Natureza humana criada em laboratório: biologização e genetização do parentesco nas novas tecnologias reprodutivas. História, Ciências, Saúde, 12(2), 395-417. https://doi.org/10.1590/S0104-59702005000200009
  14. Machin, R. (2016). Homoparentalidade e adoção:(Re) afirmando seu lugar como família. Psicologia & Sociedade, 28, 350-359. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1807-03102016v28n2p350.
  15. Machin, R., e Couto, M. T. (2014). “Fazendo a escolha certa”: tecnologias reprodutivas, práticas lésbicas e uso de bancos de sêmen. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 24(4), 1255-1274. https://doi.org/10.1590/S0103-73312014000400012
  16. Manica, D., e Nucci, M. (2017). Sob a pele: implantes subcutâneos, hormônios e gênero. Horizontes Antropológicos, 23, 93-129. https://doi.org/10.1590/S0104-71832017000100004
  17. Mamo, L. (2005). Biomedicalizing kinship: Sperm banks and the creation of affinity-ties. Science as Culture, 14(3), 237-264. doi: 10.1080/09505430500216833
  18. Mamo, L. (2018). Queering reproduction in transnational bio-economies. Reproductive Biomedicine & Society Online, 7, 24-32. Recuperado de https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2405661818300297.
  19. Programa Boas-vindas (2016, agosto 26). Dois homens que se tornam pais. GNT, Programa de TV. Recuperado de https://globoplay.globo.com/v/8248671/programa/
  20. Ramírez-Gálvez, M. (2011a). Inscrito nos genes ou escrito nas estrelas? Adoção de crianças e uso de Reprodução Assistida. Revista de Antropologia, 54(1), 47-87.
  21. Ramírez-Gálvez, M. (2011b). Razões técnicas e efeitos simbólicos da incorporação do “progresso tecnocientífico”: reprodução assistida e adoção de crianças. Revista Sociedade e Estado, 26(3), 565-586. Recuperado de https://www.scielo.br/j/se/a/4zdNWQSHkxQFSLVnVSqzL4y/?format=pdf&lang=pt.
  22. Resolução CFM n.º 2.294, de 27 de maio de 2021. Adota as normas éticas para a utilização das técnicas de reprodução assistida Recuperado de https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cfm-n-2.294-de-27-de-maio-de- 2021-325671317
  23. Rohden, F., e Silva, J. B. D. (2020). “Se não for pra causar nem quero”: a visibilidade das transformações corporais e a produção de feminilidades por meio das cirurgias plásticas. Cadernos Pagu, 59, 1-27. https://doi.org/10.1590/18094449202000590014
  24. Rolnik, S. (2014). Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Editora Sulina.
  25. Roudinesco, E. (2003). A família em desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora.
  26. Rozée, V. (2017). La gestation pour autrui en Inde: Des difficultés de terrain révélatrices d’une réalité controversée. Journal des anthropologues, (148-149), 253 270. https://doi.org/10.4000/jda.6693
  27. Silva, D. (2013). Enfim mães! Da experiência da reprodução assistida à experiência da maternidade lésbica (Dissertação de Mestrado). Instituto de Psicologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
  28. Silva Junior, A. L. D. (2016). “Linda, doce, fera”: A construção de corporalidades políticas no concurso de beleza Miss T Brasil (Tese de Doutorado). Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
  29. Silva Junior, A. L. D. (2018). Feminização, estigma e o gênero facializado: a construção moral do gênero feminino por meio de cirurgias de feminização facial para travestis e mulheres transexuais. Saúde e Sociedade, 27, 464-480.
  30. Smietana, M. (2017). Affective de-commodifying, economic de-kinning: surrogates’ and gay fathers’ narratives in US surrogacy. Sociological Research Online, 22(2), 163-175. Recuperado de https://journals.sagepub.com/doi/full/10.5153/sro.4312?casa_token=XHL6Q_9pJUMAAAAA%3AaR2ZnJbrMZLDToR_I0kTSbXrG9JQp-CsFchdfeVKqjV7MHjUH3uJhQFhFT_HU3kO4KjXk4eYhNTg.
  31. Strathern, M. (1995). Necessidades de pais, necessidades de mães. Estudos Feministas, 3(2), 303-329.
  32. Tedesco, S. H., Sade, C., e Caliman, L. V. (2014). A entrevista na pesquisa cartográfrica: a experiência do dizer. Em: E. Passos, V. Kastrup e S. Tedesco (Eds.), Pistas do método da cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum (pp. 92-127). Porto Alegre: Editora Sulina.
  33. Teman, E. (2010). Birthing a Mother: The Surrogate Body and the Pregnant Self. California: University of California Press.
  34. Vitule, C., Couto, M. T., y Machin, R. (2015). Casais de mesmo sexo e parentalidade: um olhar sobre o uso das tecnologias reprodutivas. Interface, comunicação, saúde, educação, 19(55), 1169-1180. https://doi.org/10.1590/1807-57622014.0401