Publicado 2022-12-21
Palavras-chave
- Existencialismo – Negritude – Consciência.
- Existentialism - Blackness - Consciousness.
- existencialismo, negritude, consciência
Como Citar
Resumo
Este trabalho tem como objetivo realizar uma leitura atenta do texto Pele Negra, máscaras brancas (1952) do filósofo Frantz Fanon (1925-1961) que vem sendo discutido dentro dos estudos pan-africanos e nas teorias pós-coloniais. Neste escrito faremos uma análise detida nas relações que o pensador martinicano teve com outro pensador francês chamado Jean-Paul Sartre (1905-1980), o qual chegou a escrever o prefácio de um outro texto de Fanon intitulado Os condenados da terra (1961).
Fanon foi fortemente influenciado pela teoria existencialista de Sartre difundida na Europa do século XX, tendo como texto referencial a obra filosófica O Ser e O Nada: Ensaio de uma ontologia fenomenológica (1943). O sentido que daremos a este escrito não se confunde com uma leitura sartriana de Fanon, pelo contrário, aqui tentaremos expor a apropriação que Fanon faz da teoria existencialista e, se possível, apontar os limites da teoria indicado pelo pensador martinicano, sobretudo no que tange aos estudos do “homem de cor”.
Portanto, é sob o horizonte de uma teoria das ciências humanas que tem o propósito de “desalienação do negro” que iremos investigar o modo pelo qual Fanon se utiliza e, também, critica a teoria de Sartre ao longo de sua obra Pele Negra, máscaras brancas.
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Referências
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