Narrativas coletivas. Uma proposta para repensar a formação na escola de psicología
Publicado 2023-12-27
Palavras-chave
- Autoficción,
- Formación,
- Narrativas colectivas
- Autoficção,
- Formação,
- Narrativas coletivas
- Autofiction,
- Collective narratives,
- Training
Como Citar
Resumo
O presente trabalho pretende apresentar uma experiência docente na Faculdade de Psicologia. Tomamos como campo de trabalho dois cursos da Malha Curricular: um obrigatório denominado Construção de Roteiros (CI) localizado no quinto e sexto semestres de formação e um projeto intitulado “Narrativas Coletivas. Escuta e composição”, que foi proposto para alunos do oitavo semestre. Montamos um curso atrás do outro para ensaiar a realização de narrativas coletivas como forma de abordar e pensar as dobras entre o pessoal, o institucional, o histórico e o social, questionando discursos pré-estabelecidos e buscando estimular processos coletivos que possibilitem novas formas de habitar as narrativas que são produzidas sobre nossa instituição, a prática psicológica e o ser estudante de Psicologia.
Inscrevemos nossa prática docente no sentido foucaultiano da epimeleia heautón, nas tensões do giro linguístico e do giro afetivo, numa perspectiva narrativa e cartográfica, e de uma escuta sensível como produtora de sentidos. Também incluímos noções que permeiam nosso modo de trabalhar: subjetividade, desejo, formação, análise de implicação. Por fim, nos apoiamos no conceito de autoficção como possibilidade de produzir variações sobre as narrativas óbvias e clichês sobre ser estudante de psicologia e, assim, produzir novos sentidos que questionam a linearidade do tempo, a separação eu/não eu, a ideia de um memória "fiel", a fronteira entre realidade e ficção e regimes de verdade.
Concluímos que pensar a formação em Psicologia na perspectiva das narrativas coletivas é um método muito poderoso, coerente com os propósitos dos cursos propostos e uma ferramenta importante para a análise de implicação, exercício fundamental na prática da Psicologia.
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