v. 17 n. 2 (2023): Dossier «Narrativas disidentes y otros modos de existencia»
Artículos

Narrativas coletivas. Uma proposta para repensar a formação na escola de psicología

Natalia Laino Topham
Docente Facultad de Psicología, UdelaR
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Luciana Bibbó
Facultad de Psicología -Universidad de la República
Andrés Granese
Facultad de Psicología -Universidad de la República

Publicado 2023-12-27

Palavras-chave

  • Autoficción,
  • Formación,
  • Narrativas colectivas
  • Autoficção,
  • Formação,
  • Narrativas coletivas
  • Autofiction,
  • Collective narratives,
  • Training

Como Citar

Laino Topham, N. ., Bibbó, L. ., & Granese, A. . (2023). Narrativas coletivas. Uma proposta para repensar a formação na escola de psicología. Revista Fermentario, 17(2), 41–57. https://doi.org/10.47965/17.2.4

Resumo

O presente trabalho pretende apresentar uma experiência docente na Faculdade de Psicologia. Tomamos como campo de trabalho dois cursos da Malha Curricular: um obrigatório denominado Construção de Roteiros (CI) localizado no quinto e sexto semestres de formação e um projeto intitulado “Narrativas Coletivas. Escuta e composição”, que foi proposto para alunos do oitavo semestre. Montamos um curso atrás do outro para ensaiar a realização de narrativas coletivas como forma de abordar e pensar as dobras entre o pessoal, o institucional, o histórico e o social, questionando discursos pré-estabelecidos e buscando estimular processos coletivos que possibilitem novas formas de habitar as narrativas que são produzidas sobre nossa instituição, a prática psicológica e o ser estudante de Psicologia. 

Inscrevemos nossa prática docente no sentido foucaultiano da epimeleia heautón, nas tensões do giro linguístico e do giro afetivo, numa perspectiva narrativa e cartográfica, e de uma escuta sensível como produtora de sentidos. Também incluímos noções que permeiam nosso modo de trabalhar: subjetividade, desejo, formação, análise de implicação. Por fim, nos apoiamos no conceito de autoficção como possibilidade de produzir variações sobre as narrativas óbvias e clichês sobre ser estudante de psicologia e, assim, produzir novos sentidos que questionam a linearidade do tempo, a separação eu/não eu, a ideia de um memória "fiel", a fronteira entre realidade e ficção e regimes de verdade. 

Concluímos que pensar a formação em Psicologia na perspectiva das narrativas coletivas é um método muito poderoso, coerente com os propósitos dos cursos propostos e uma ferramenta importante para a análise de implicação, exercício fundamental na prática da Psicologia.

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