Vol. 16 No. 1 (2022): Narrativas disidentes y otros modos de existencia (I)
Artículos

Possibilidades em Pesquisa Gorda:: Estratégias de (Re)existências na Produção de Saberes Fora do Eixo

Maria Luisa Jimenez Jimenez
EICOS – UFRJ
Bio
Felipe Luis Fachim
Universidade Paulista - UNIP
Bio
Rosane da Silva Gomes
Coégio Pedro II
Bio
Maria Thereza Chehab de Carvalho Melo
São Francisco - USP
Bio
Judson Bezerra de Andrade
UFRN
Bio
Renata Ragazzo Carpanetti
UNICAMP
Bio
Caroline Roveda Pilger
UFRGS
Bio

Published 2022-12-21

How to Cite

Jimenez Jimenez, M. L., Luis Fachim, F., da Silva Gomes, R., Chehab de Carvalho Melo, M. T., Bezerra de Andrade, J., Ragazzo Carpanetti , R., & Roveda Pilger , C. (2022). Possibilidades em Pesquisa Gorda:: Estratégias de (Re)existências na Produção de Saberes Fora do Eixo. Revista Fermentario, 16(1), 23–41. https://doi.org/10.47965/fermen.16.1.3

Abstract

Fatphobia is a structurally based prejudice. In the Brazilian scientific universe, our research is often undervalued in graduate programs, scientific journals or research groups. PESQUISA GORDA is a group of transdisciplinary studies of fat corporalities in Brazil, with the purpose of building knowledge about fat bodies, distancing itself and even revising biomedical knowledge that pathologizes and stigmatizes these bodies. With a strategy of inserting this debate in the academic universe, within an activist perspective, we propose localized, feminist and social transformation knowledge. They are dissident research carried out by divergent bodies, which carry out decolonial research in which affection, emotions and deterritorialization of bodies take place. In addition to a critical bibliographic analysis on decolonial knowledge, subaltern epistemologies and studies of the fat body, we present in this article how this group of fat people has been organizing since 2017, the interdisciplinary areas of research, their actions and the construction of new knowledge that militate for the violence to fat corporeities.

Downloads

Download data is not yet available.

References

  1. Abramowicz, A. (2011) A pesquisa com crianças em infâncias e a sociologia da infância. In: FINCO, D. & FARIA, A. L.
  2. G. (Orgs.). Sociologia da infância no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados. Coleção polêmicas do nosso
  3. tempo. p. 17-35.
  4. Akotirene, C. (2019). Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen.
  5. Butler, J. (2019) Relatar a si mesmo. Crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica.
  6. Collins, P. H. (2019) Pensamento feminista negro: o poder da autodefinição. In: Hollanda, H. B. de (org.). Pensamento
  7. Feminista Brasileiro: Formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, p. 270 -310.
  8. Corsaro, W. (2005). A entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças
  9. pequenas. In Educação e Sociedade. Campinas, vol. 26, n. 91 Maio/Ago, p. 443-464.
  10. Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero.
  11. In Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 175.
  12. Deleuze, Gilles e Guattari, Félix. (1995). Mil platôs - capitalismo e esquizofrenia, vol. 1 /Tradução de Aurélio Guerra
  13. Neto e Célia Pinto Costa. 1 ed. Rio de janeiro: Ed. 34, (Coleção TRANS).
  14. Deleuze, G. (2002). Espinosa: filosofia prática. São Paulo: Escuta.
  15. D’souza, R. (2010). As prisões do conhecimento: pesquisa ativista e revolução na era da “globalização”. In: Santos, B. de
  16. S.; Meneses, M. P. In Epistemologias do Sul (p. 145- 171). São Paulo: Cortez.
  17. Fraser, N.; Jarggi, R. (2020). Capitalismo em debate: uma conversa na teoria crítica. São Paulo, Boitempo Editorial.
  18. Freire, P. (2005). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  19. Haraway, D. (2009). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. In
  20. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 5, (p. 7–41). Disponível em: https://cutt.ly/ylTr8gm. Acesso em: 4 fev. 2021.
  21. hoocks, B. (2007). Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão
  22. Cipolla. – 2a Ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes. Jimenez-Jimenez, M. L. (2020). Filosofia GORDA.
  23. Grande Festival de Epistemologias dissidentes.In Grupelho: Grupo de Estudos e Ações em Filosofia e Educação
  24. da Faculdade de Educação da UFMG, 2020. Disponível em: EPISTEMOLOGIAS VISCERAIS - Festival de
  25. Epistemologias Dissidentes . Acesso em: 20 dez.2021.
  26. Jimenez-Jimenez, M. L.(2021). Gordofobia: Injustiça epistemológica sobre corpos gordos. In Revista Epistemologias do
  27. Sul - UNILA, v. 4, n. 1, (p. 144-161), ano 2021b.
  28. https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/2643/2534
  29. Jimenez-Jimenez, L. M. (2020). Lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos. Doutorado (Programa de Pós
  30. Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea – ECCO) - Faculdade de Comunicação e Artes da
  31. Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT. Cuiabá, MT, Brasil. Disponível em:
  32. http://lutecomoumagorda.home.blog/tese-de-doutorado-lute- como-uma-gorda-gordofobias-resistencias-eativismos/
  33. Jimenez-Jimenez, M. L.; Santos, C. R. (2021). Gordofobia na Escola: lute como uma gordinha. In: Oliveira, V. M.;
  34. Figueira, A. L. de S.; Silva, Lion, M. F. In Corpo, corporeidade e diversidade na Educação. Uberlândia: Editora
  35. Culturatrix, (p. 201-218). Disponivel em: https://www.culturatrix.com/corpo-corporiedade-e-diversidade-naeduca%C3%A7%C3%A3o
  36. Kilomba, G. (2019). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó.
  37. Lorde, A. (2019). Não existe hierarquia de opressão. In: Hollanda, H. B. de (org.). Pensamento Feminista Brasileiro:
  38. Formação e contexto. (p. 234-237). Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.
  39. Melo, M. T. C. de C.(2021). Corporalidade gorda e direitos humanos: o corpo enquanto novo paradigma do sujeito de
  40. direito. In Anais do V Seminário Internacional Desfazendo Gênero. Campina Grande: Realize Editora.
  41. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/79312>
  42. Moreira, A. (2019). J. Racismo Recreativo. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen.
  43. Paim, M. B. (2019). os Corpos Gordos precisam ser vividos. In Revista de Estudos Femininos [online].
  44. https://www.scielo.br/j/ref/a/SqYqZ55nc7HNvFykcYrsTCd/?lang=pt.
  45. Pesquisa Gorda. (2022). I Congresso da Pesquisa Gorda: ativismo, estudo e arte. Disponível em:
  46. https://www.even3.com.br/congressopesquisagorda2022/Ribeiro, D. Lugar de fala. São Paulo: Sueli Carneiro;
  47. Pólen, 2019.
  48. Santos, B. de S.; Meneses, M. P. G.; Nunes, J. A. (2006). Conhecimento e transformação social: por uma ecologia de
  49. saberes. In Hiléia: revista de direito ambiental da Amazônia, v. 4, n. 6, p. 9-103.
  50. Santos, B. de S.; MeneseS, M. P. (2018). Epistemologias do sul. In: Epistemologias do Sul. 2010. Silva, F., P.; Baltar, P.;
  51. Lourenço, B. Colonialidade do Saber, Dependência Epistêmica e os Limites do Conceito de Democracia na
  52. América Latina. In Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas. V.12 N.1, p.68 a 87.