PHILOSOPHY; HISTORY; POLITICS; CULTURAL STUDIES; LATIN AMERICA
v. 7 n. 2 (2023): Artistas, trabajo y género en América Latina
Miscelánea

Frida Kahlo Cyborg: uma olhada na sua vida-obra

Eliana Laurino Cadenasso
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República.
Fabiana González Alzamendi
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República.
Giuliana Mardero Gastelumendi
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República.

Publicado 2023-12-28

Palavras-chave

  • Frida Kahlo,
  • cyborg,
  • cuerpo,
  • América Latina,,
  • biopoder
  • Frida Kahlo,
  • cyborg,
  • body,
  • Latin America,
  • biopower
  • Frida Kahlo,
  • cyborg,
  • corpo,
  • América Latina,
  • biopoder

Como Citar

Laurino Cadenasso, E., González Alzamendi, F., & Mardero Gastelumendi, G. (2023). Frida Kahlo Cyborg: uma olhada na sua vida-obra. Encuentros Latinoamericanos (segunda época), 7(2), 187–207. https://doi.org/10.59999/el.v7i2.2191

Resumo

O pensamento latinoamericano, devido às fortes influências da colonialidade do saber e do domínio do pensamento cartesiano ocidental, tem reproduzido dualismos em torno do pensamento sobre diferentes dimensões da vida: corpo-mente, natureza-cultura, natural-artificial. No entanto, foram propostas
alternativas que abalam as estruturas do pensamento dualista, que nos permitem pensar a vida a partir de outro lugar. A esse respeito, refletimos sobre a vida-obra de Frida Kahlo (1907-1954), artista que encarnou e manifestou em sua arte as condições de seu tempo: a Revolução Mexicana e a militância
da esquerda latinoamericana, caracterizada por um forte patriotismo, em que ela participa. Da mesma forma, explora as doenças e enfermidades pelas  quais passa, e as múltiplas operações e processos de reabilitação aos quais deve se submeter, pelo qual o corpo deficiente adquire um lugar de destaque em seu trabalho. O objetivo deste ensaio é problematizar como a artista joga com as representações do corpo, tomando como ponto de partida a ideia de Donna Haraway sobre o cyborg. Ao longo de sua obra, Frida é e representa corpos que rompem com a hegemonia, que transgridem e se formam nas rupturas das oposições binárias do colonial, patriarcal e ocidental. Dessa forma, a vidaobra de Frida também expõe a microfísica do poder, lançando luz sobre a instabilidade dos limites inventados pela razão tecnológica como soberana do corpo e propondo novas formas de experimentar a existência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

  1. Brena, V. (2022). La madre (negra de la) patria. Raza, género y nación en una fiesta tradicional. Horizontes Antropológicos, 28(63), 71-103. https://doi.org/10.1590/S0104-71832022000200003
  2. Douglas, M. (1973). Pureza y Peligro. Un análisis de los conceptos de contaminación y tabú. Madrid: Siglo Veintiuno.
  3. Estévez, A. (2018). Biopolítica y necropolítica: ¿constitutivos u opuestos? Espiral, Estudios sobre Estado y Sociedad, 25(73), 9-43.
  4. https://doi.org/10.32870/espiral.v25i73.7017
  5. Frida Kahlo and contemporary thoughts (s. f.). Frida: a postmodern icon of the cyborg. An essay by Daniela Falini inspired by Donna Haraway’s “A Cyborg Manifesto”. http://www.fridakahlo.it/en/essays.php
  6. Federici, S. (2010). Calibán y la bruja. Mujeres, cuerpo y acumulación originaria. Madrid: Traficantes de Sueños.
  7. Fernandes Pimenta, T. (2020). Entre as palavras, o corpo e as imagens: os biografemas insólitos no enlace da obra e vida de Frida Kahlo. [Tesis de maestría, Universidade Federal de Uberlândia]. https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28843
  8. Garland Thomson, R. (2017). Extraordinary bodies: Figuring physical disability in American culture and literature. Nueva York: Columbia University Press.
  9. Haraway, D. (1995). Ciencia, cyborgs y mujeres. La reinvención de la naturaleza. Madrid: Cátedra
  10. Haraway, D. (2018a). Como una hoja: una conversación con Thyrza N. Goodeve. Madrid: Continta me Tienes.
  11. Haraway, D. (2018b). Manifiesto para cyborgs. Ciencia, tecnología y feminismo socialista a finales del siglo XX. Argentina: Letra Svdaca.
  12. Herrera, H. (2002). Frida. Una biografía de Frida Kahlo. Ciudad de México: Diana.
  13. Kettenmann, A. (2016). Kahlo. Colonia: Taschen.
  14. Lowe, S. (Ed.). (2001). El Diario de Frida Kahlo. Un íntimo autorretrato. Madrid: Debate y Círculo de Lectores.
  15. Martínez Barreiro, A. (2004). La construcción social del cuerpo en las sociedades contemporáneas. Papers, 73, 127-152. ttps://doi.org/10.5565/rev/papers/v73n0.1111
  16. Oyhantcabal, L. M. (2021). Los aportes de los feminismos decolonial y latinoamericano. Anduli, (20), 97-115. https://doi.org/10.12795/anduli.2021.i20.06
  17. Palaversich, D. (2008). Repensando a Frida Kahlo en el centenario de su nacimiento. Ciberletras: Revista de Crítica Literaria y de Cultura, (19). https://www.lehman.cuny.edu/ciberletras/v19/palaversich.html
  18. Rojas Ponce, T. (2020). Un tránsito de la sangre al plástico: lo prostético en las representaciones del deseo de maternidad de Frida Kahlo. El taco en la brea, 7(12), 264-274.
  19. Scheper-Hughes, N. y Lock, M. (1987). The Mindful Body: A Prolegomenon to Future Work in Medical Anthropology. Medical Anthropology Quarterly, 1(1), 6-41.