Vol. 13 Núm. 1 (2019): Escuela: problema filosófico
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O Que Faz Um Professor Quando, Na Escola, Ensina? Uma Discussão De Certas Imagens Abstratas Da Relação Pedagógica

Publicado 2019-12-29 — Actualizado el 2019-12-29

Palabras clave

  • abstracionismo pedagógico,
  • metodologias de ensino,
  • práticas escolares,
  • terapia filosófica,
  • Wittgenstein

Cómo citar

Marques Loiola, E. (2019). O Que Faz Um Professor Quando, Na Escola, Ensina? Uma Discussão De Certas Imagens Abstratas Da Relação Pedagógica. Revista Fermentario, 13(1), 33–48. https://doi.org/10.47965/fermen.13.1.4

Resumen

No trabalho ora proposto pretendemos discutir, a partir da obra de Azanha e da terapia filosófica de inspiração wittgensteiniana, exemplares de descrições abstratas da relação pedagógica. Segundo essas descrições, as práticas de ensino – um certo “saber como”, um saber fazer – dependem sempre do conhecimento razoável das condições psicológicas de aprendizagem – um “saber que”, um saber na forma proposicional. Argumentamos que, ao pressupor que toda prática de ensino escolar deve se fundamentar num saber teórico sobre o ensino, ou que toda aprendizagem corresponde à ativação de uma engenharia mental qualquer, essas descrições abstratas incorrem na condenação açodada de práticas escolares isentas da chancela de um discutível saber especializado sobre as supostas fontes ocultas e interiores da relação pedagógica.

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