TY - JOUR AU - Pereira Dias, Matheus PY - 2022/12/21 Y2 - 2024/03/28 TI - Vínculos e limites do Existencialismo sartriano na teoria das ciências humanas de Frantz Fanon. JF - Revista Fermentario JA - Fermen VL - 16 IS - 1 SE - Misceláneos DO - 10.47965/fermen.16.1.10 UR - https://ojs.fhce.edu.uy/index.php/fermen/article/view/1590 SP - 130-147 AB - <p>Este trabalho tem como objetivo realizar uma leitura atenta do texto <em>Pele Negra, máscaras brancas</em> (1952) do filósofo Frantz Fanon (1925-1961) que vem sendo discutido dentro dos estudos pan-africanos e nas teorias pós-coloniais. Neste escrito faremos uma análise detida nas relações que o pensador martinicano teve com outro pensador francês chamado Jean-Paul Sartre (1905-1980), o qual chegou a escrever o prefácio de um outro texto de Fanon intitulado <em>Os condenados da terra</em> (1961).</p><p>Fanon foi fortemente influenciado pela teoria existencialista de Sartre difundida na Europa do século XX, tendo como texto referencial a obra filosófica O<em> ser e o nada: Ensaio de uma ontologia fenomenológica</em> (1943). O sentido que daremos a este escrito não se confunde com uma leitura sartriana de Fanon, pelo contrário, aqui tentaremos expor a apropriação que Fanon faz da teoria existencialista e, se possível, apontar os limites da teoria indicado pelo pensador martinicano, sobretudo no que tange aos estudos do «homem de cor».</p><p>Portanto, é sob o horizonte de uma teoria das ciências humanas que tem o propósito de «desalienação do negro» que iremos investigar o modo pelo qual Fanon se utiliza e, também, critica a teoria de Sartre ao longo de sua obra <em>Pele Negra, máscaras brancas</em>.</p> ER -